Professores e alunos do Colégio Modelo de Itamaraju visitam Abrolhos

O Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães de Itamaraju realizou um feito grandioso e talvez inédito em se tratando do município. Enviou um grupo, formado principalmente por alunos dos segundos e terceiros anos do ensino médio e professores, ao Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. De acordo com a professora de Biologia da unidade, Gabrielle de Souza Cruz Lopes, essa foi uma atividade de preparação para futuras intervenções com objetivos científico/pedagógico. “Com a experiência vivida no parque vamos poder abordar alguns assuntos em sala de aula com mais propriedade, e nos preparar para novas visitas nos próximos anos”, pontua.


No passeio, os alunos e professores tiveram a oportunidade de aprender, e muito, sobre as ilhas que formam o famoso arquipélago, suas características físicas e, principalmente, sua biodiversidade. Durante a excursão, com duração aproximada de 12 horas, já que o percurso de ida e volta somam 8 horas de navegação, o grupo de Itamaraju, em companhia de um grupo de turistas que visitavam o local, pôde contemplar a beleza do oceano atlântico, observar as baleias Jubarte (que deram o ar da graça, acompanhadas de seus filhotes) e ouvir palestras de monitores do parque, sobre a história, o cotidiano e as espécies, principalmente de aves, que frequentam o local.


O grupo saiu de Itamaraju por volta de 4h30min da manhã, chegando a Caravelas (cidade mais próxima do arquipélago) às 6h. De lá embarcou num Catamarã (por volta de 6h30) chegando ao Parque Nacional Marinho de Abrolhos por volta de 10h30min. No Parque fizeram mergulhos (autônomos e livres), trilha na ilha Siriba e assistiram palestras dos monitores. Durante a permanência na embarcação o grupo teve café da manhã, almoço e um lanche servido à tarde. Os estudantes e professores deixaram o arquipélago por volta das 14horas, desembarcando em Caravelas às 18h20min e retornando para Itamaraju.


Além dos alunos e da professora Gabrielle, uma das idealizadoras do projeto, participaram os professores Evandro da Silva Guimarães (Geografia), Emiliane Santana Gomes (Português), Joelma Carvalho Pereira (Filosofia), Maglis Vieira dos Santos (Biologia), Aline de Souza Galisa (História), Rubecleuza Leandro de Souza (Português) e Nilson Chaves da Silva Júnior (Matemática).

Abrolhos

O Arquipélago dos Abrolhos é constituído por cinco ilhas, estando a trinta e seis milhas náuticas (aproximadamente setenta e cinco quilômetros) da costa de Caravelas. As ilhas Santa Bárbara (sob controle da Marinha do Brasil, onde está o farol e também a única habitada), Siriba, Redonda, Sueste e Guarita formam o arquipélago. Quatro delas são denominadas áreas intangíveis, ou seja, o desembarque nestas ilhas é proibido. Somente a Ilha Siriba é aberta à visitação e de forma totalmente programada e monitorada.


As ilhas estão dispersas numa área total de 913 quilômetros quadrados, área que pertence ao Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, controlado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) com apoio da Marinha do Brasil. O arquipélago foi a primeira área do Brasil que recebeu o título de "Parque Nacional Marinho", pelo decreto 88.218, de 6 de abril de 1983. A origem do seu nome vem da língua portuguesa, tendo primeiramente sido registrado em diversos mapas como um aviso aos navegadores por frequentes acidentes e naufrágios causados pela formação de corais e que dificultavam a navegação: "Abre Olhos".



Abrolhos é uma excelente área para mergulho, pois as formações de corais abrigam grande diversidade de fauna marinha, formando grandes áreas de piscinas naturais. Nas ilhas, a atração fica por conta das aves nidificando nas formações rochosas, principalmente os Atobás, pássaros típicos do arquipélago. Outros tipos de aves circundantes pela área são Trinta-réis, Grazina, Fragata, Benedito, entre outros. Além disso, possui uma grande diversidade de fauna marinha, com inúmeras espécies de peixes, moluscos, corais, esponjas, tartarugas marinhas e vegetação que apresenta plantas suculentas, gramínea, arbustos e cactos.

Por Nilson Chaves (com informações da WikipédiA)

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