NILSON CHAVES
Passadas as eleições municipais, a essa altura do campeonato todos os brasileiros já sabem quem são os eleitos em seus municípios e, em alguns casos, quais os candidatos que irão disputar o segundo turno. Na Bahia apenas no município de Vitória da Conquista, com mais de 200 mil eleitores, terá segundo turno.
Mas, mesmo com o resultado amplamente divulgado por todos os veículos de comunicação, a observação mais aprofundada, de cada um dos boletins de urna disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral, nos traz informações ainda não reveladas. Por exemplo, o leitor saberia responder se o candidato vencedor em Itamaraju venceu em todas as seções, foi hegemônico? Ou se os perdedores foram vencedores em alguma seção? Como se comportaram os candidatos na sede e no interior do município?
Respondendo ao primeiro questionamento, a resposta é não, apesar de ter vencido em todos os locais de votação da sede do município, o médico Marcelo Angenica não venceu em 100% das seções. Pra ser mais específico, ele perdeu em 13 das 132 seções, na maioria destas ficou em segundo. Só em uma, a de número 99, única seção de São João da Prata, onde votam aproximadamente 450 eleitores, ficou em terceiro.
Nas seções em que o médico não conseguiu ficar na cabeça, Luiz Mário venceu em sete e Leo Lopes em seis. Mas, o total de seções em que o candidato da situação venceu sobe para oito, quando contabilizada a seção onde Luiz Mário e DR Marcelo empataram em primeiro, a de número 32, localizada no Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, onde cada um obteve 67 votos. Leo Lopes foi segundo em 10 seções, apenas duas destas vencidas pelo candidato Luiz Mário, que por sua vez foi terceiro em 14 seções.
Falando dos empates, eles aconteceram em 13 das 132 seções, uma já mencionada (32) e a grande maioria entre Frei Dilson e Professor Joilson (11 vezes), com destaque para as seções 85 e 86 (Piragi) onde Frei Dilson e Professor Joilson empataram em zero a zero. O último empate da estatística ocorreu na seção 79 (Nova Alegria), lá DR Marcelo e Luiz Mário empataram em segundo com 39 votos cada um. Nessa seção, considerada uma das mais equilibradas do pleito em Itamaraju, o vitorioso foi o candidato Leo Lopes com apenas 1 voto de diferença.
Há de se destacar que os últimos, Frei Dilson e o Professor Joilson, protagonizaram uma “boa briga” pelo terceiro lugar. Em 14 seções o padre foi o último, trocou de lugar com professor. Pior que ficar em último é não obter voto, e, isso aconteceu em 16 seções, 15 destas com o Professor Joilson. Já Frei Dilson, não foi lembrado em 3 seções, em duas delas, já citadas, os dois últimos não obtiveram voto.
Sede X Interior
Dirigindo nossas comparações pela ótica sede/interior podemos afirmar que na sede do município, o médico Marcelo Angenica venceu em todos os locais de votação. O maior percentual foi alcançado no bairro Novo Prado, onde obteve 57,26% dos votos nominais. Naquele bairro foi também observada a maior diferença entre o médico e o candidato do PSD, 34,53% dos votos nominais (válidos).
O menor percentual da sede para o médico foi obtido no Colégio Luís Eduardo Magalhães, do Cristo Redentor, 40,04%. No entanto, a briga mais acirrada entre os locais de votação da sede aconteceu no Centro Educacional de Itamaraju, onde a diferença entre DR Marcelo e Luiz Mário foi de apenas 22 votos, ou 2,41 pontos percentuais. O equilíbrio é explicado pela vitória de Luiz Mário em duas das três seções daquele local. Lá ele também obteve sua melhor votação (em termos percentuais) entre os locais da sede. O escore final no CEI foi de 43,26% para o prefeito eleito, contra 40,85% para o segundo mais bem votado.
Praticamente todos os locais seguiram a tendência do resultado final, as exceções foram o Colégio Luís Eduardo Magalhães do Cristo Redentor, onde Leo foi o segundo mais votado e o Rui Barbosa, onde o professor Joilson ficou na frente de Frei Dilson.
O interior do município também deu a maior votação ao médico, no entanto o escore foi mais equilibrado, com DR Marcelo alcançando apenas 34,66% dos votos nominais. Mais acirrada ainda, foi a disputa entre segundo e terceiro lugares, a diferença foi de apenas 20 votos de um para o outro (Luiz Mário 29,17% contra 28,68% de Leo Lopes). A prova maior do equilíbrio no interior é a de que o vencedor das eleições em Itamaraju foi cabeça em cinco das nove localidades: Pau D'Alho, Pirajá (seguiu a tendência do resultado final), Vila União, São Paulinho (seguiu a tendência do resultado final) e Campo Alegre (seguiu a tendência do resultado final). Luiz Mário foi terceiro em Pau D’Álho e Vila União. Mas venceu em São João da Prata (o médico ficou em terceiro) e Itabrasil (com o médico em terceiro). Leo Lopes venceu em Nova Alegria e Piragi, nesses locais Luiz Mário também ficou em terceiro. Confira nos links abaixo os balanços dos resultados por seção na sede e no interior do município de Itamaraju.
SEÇÕES DA SEDE
SEÇÕES DO INTERIOR
Passadas as eleições municipais, a essa altura do campeonato todos os brasileiros já sabem quem são os eleitos em seus municípios e, em alguns casos, quais os candidatos que irão disputar o segundo turno. Na Bahia apenas no município de Vitória da Conquista, com mais de 200 mil eleitores, terá segundo turno.
Mas, mesmo com o resultado amplamente divulgado por todos os veículos de comunicação, a observação mais aprofundada, de cada um dos boletins de urna disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral, nos traz informações ainda não reveladas. Por exemplo, o leitor saberia responder se o candidato vencedor em Itamaraju venceu em todas as seções, foi hegemônico? Ou se os perdedores foram vencedores em alguma seção? Como se comportaram os candidatos na sede e no interior do município?
Respondendo ao primeiro questionamento, a resposta é não, apesar de ter vencido em todos os locais de votação da sede do município, o médico Marcelo Angenica não venceu em 100% das seções. Pra ser mais específico, ele perdeu em 13 das 132 seções, na maioria destas ficou em segundo. Só em uma, a de número 99, única seção de São João da Prata, onde votam aproximadamente 450 eleitores, ficou em terceiro.
Nas seções em que o médico não conseguiu ficar na cabeça, Luiz Mário venceu em sete e Leo Lopes em seis. Mas, o total de seções em que o candidato da situação venceu sobe para oito, quando contabilizada a seção onde Luiz Mário e DR Marcelo empataram em primeiro, a de número 32, localizada no Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, onde cada um obteve 67 votos. Leo Lopes foi segundo em 10 seções, apenas duas destas vencidas pelo candidato Luiz Mário, que por sua vez foi terceiro em 14 seções.
Falando dos empates, eles aconteceram em 13 das 132 seções, uma já mencionada (32) e a grande maioria entre Frei Dilson e Professor Joilson (11 vezes), com destaque para as seções 85 e 86 (Piragi) onde Frei Dilson e Professor Joilson empataram em zero a zero. O último empate da estatística ocorreu na seção 79 (Nova Alegria), lá DR Marcelo e Luiz Mário empataram em segundo com 39 votos cada um. Nessa seção, considerada uma das mais equilibradas do pleito em Itamaraju, o vitorioso foi o candidato Leo Lopes com apenas 1 voto de diferença.
Há de se destacar que os últimos, Frei Dilson e o Professor Joilson, protagonizaram uma “boa briga” pelo terceiro lugar. Em 14 seções o padre foi o último, trocou de lugar com professor. Pior que ficar em último é não obter voto, e, isso aconteceu em 16 seções, 15 destas com o Professor Joilson. Já Frei Dilson, não foi lembrado em 3 seções, em duas delas, já citadas, os dois últimos não obtiveram voto.
Sede X Interior
Dirigindo nossas comparações pela ótica sede/interior podemos afirmar que na sede do município, o médico Marcelo Angenica venceu em todos os locais de votação. O maior percentual foi alcançado no bairro Novo Prado, onde obteve 57,26% dos votos nominais. Naquele bairro foi também observada a maior diferença entre o médico e o candidato do PSD, 34,53% dos votos nominais (válidos).
O menor percentual da sede para o médico foi obtido no Colégio Luís Eduardo Magalhães, do Cristo Redentor, 40,04%. No entanto, a briga mais acirrada entre os locais de votação da sede aconteceu no Centro Educacional de Itamaraju, onde a diferença entre DR Marcelo e Luiz Mário foi de apenas 22 votos, ou 2,41 pontos percentuais. O equilíbrio é explicado pela vitória de Luiz Mário em duas das três seções daquele local. Lá ele também obteve sua melhor votação (em termos percentuais) entre os locais da sede. O escore final no CEI foi de 43,26% para o prefeito eleito, contra 40,85% para o segundo mais bem votado.
Praticamente todos os locais seguiram a tendência do resultado final, as exceções foram o Colégio Luís Eduardo Magalhães do Cristo Redentor, onde Leo foi o segundo mais votado e o Rui Barbosa, onde o professor Joilson ficou na frente de Frei Dilson.
O interior do município também deu a maior votação ao médico, no entanto o escore foi mais equilibrado, com DR Marcelo alcançando apenas 34,66% dos votos nominais. Mais acirrada ainda, foi a disputa entre segundo e terceiro lugares, a diferença foi de apenas 20 votos de um para o outro (Luiz Mário 29,17% contra 28,68% de Leo Lopes). A prova maior do equilíbrio no interior é a de que o vencedor das eleições em Itamaraju foi cabeça em cinco das nove localidades: Pau D'Alho, Pirajá (seguiu a tendência do resultado final), Vila União, São Paulinho (seguiu a tendência do resultado final) e Campo Alegre (seguiu a tendência do resultado final). Luiz Mário foi terceiro em Pau D’Álho e Vila União. Mas venceu em São João da Prata (o médico ficou em terceiro) e Itabrasil (com o médico em terceiro). Leo Lopes venceu em Nova Alegria e Piragi, nesses locais Luiz Mário também ficou em terceiro. Confira nos links abaixo os balanços dos resultados por seção na sede e no interior do município de Itamaraju.
SEÇÕES DA SEDE
SEÇÕES DO INTERIOR
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