Secretária acusa sindicato de impedir acesso dos estudantes às escolas em Itamaraju
POR NILSON CHAVES
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Alunos aguardando em frente a Escola Municipal da Furlan |
Os servidores da Educação
do município de Itamaraju completam nesta segunda-feira (14/05), uma semana de
paralisação. O movimento grevista foi anunciado depois de uma assembléia
ocorrida no dia 27 de abril, no entanto, a paralisação por tempo indeterminado
só começou a partir do dia 7 de maio. Os servidores exigem que o município
conceda um reajuste de 22,22%.
Por outro lado, com as
contas já apresentadas aos sindicalistas durante reunião no Centro
Administrativo de Itamaraju, a Prefeitura continua afirmando que em 2012 não
pode reajustar salário algum, devido ao limite de gastos com folha de pagamento
de pessoal imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
A paralisação iniciou com algumas
escolas do município funcionando normalmente, o que levou os sindicalistas da
APLB/Sindicato a organizarem piquetes com o objetivo de esvaziar as unidades, o
que, para a secretária de Educação, “é ilegal e não será aceito”. Dilce Moura
falou em entrevista ao Programa Tribuna Popular da Rádio 99 FM que em algumas
unidades os sindicalistas estão invadindo as salas de aula para retirar os
alunos.
“Eles estão fazendo os
alunos voltarem para suas casas, isso é um absurdo, não se pode impedir as
pessoas dessa forma, se eles querem fazer greve tudo bem, mas não podem forçar
quem não quer participar do movimento”, enfatiza a secretária. A postura do
sindicato tem deixado alguns pais indignados.
Na quinta-feira passada,
dia 10, os grevistas realizaram piquete na Escola Municipal da Furlan e fizeram
os alunos retornar para suas casas. Na sexta-feira o foco foram as escolas do
Bairro Várzea Alegre, onde grevistas foram fotografados despachando os
estudantes. A secretária informou que vai tomar as medidas cabíveis necessárias
para que essa prática não continue e vai continuar se empenhando para que as
escolas não parem em sua totalidade.
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